terça-feira, 20 de maio de 2014

=> Nutrição, Gestação e Aleitamento

Uma alimentação saudável e equilibrada garante o bom estado nutricional da mãe, refletindo na qualidade da gestação e saúde de seu bebê. A alimentação da gestante deve ser variada e composta por todos os grupos de alimentos necessários para a saúde da mãe e garantindo bom desenvolvimento do bebê.

  • As Proteínas são um grupo de extrema importância, pois são responsáveis pela formação de estruturais em nosso organismo como tecidos, músculo, pele, unha, cabelo, etc. Como o bebê está em fase desenvolvimento o aporte de proteína também deve estar aumentado. 
As principais fontes são: Carnes (carne vermelha, frango, peixe), Ovo, Leite e derivados, Leguminosas (soja, feijão, lentilha, grão de bico, ervilha).
  • Os Carboidratos possuem a função de fornecer energia. Nesta fase a demanda energética também está aumentada, porém isto não significa comer por 2. O consumo excessivo de alimentos deste grupo está relacionada com o aumento excessivo de peso
As principais fontes são: Farinhas (macarrão, pão, biscoito, bolacha, bolo), Arroz, Açúcar, Cereais.
  • O grupo de Vitaminas e Minerais também é importante na alimentação da gestante. Este grupo tem a função de produzir células vermelhas do sangue, garante crescimento e desenvolvimento adequado, participa de processos de cicatrização e resistência as infecções, auxilia na manutenção de uma pele saudável, participa do processo de desenvolvimento dos ossos e dentes. Além disso, este grupo de alimentos possuem menores concentrações de calóricas e grande valor nutricional.
As principais fontes são: Frutas, verduras e legumes.
  • As Gorduras, embora devemos consumir com muita moderação possuem seu papel em nosso organismo. Elas auxiliam o transporte de nutrientes e vitaminas pelo organismo, participam da produção de hormônios.
As principais fontes são: margarina, manteiga, banha, óleos (de soja, milho, girassol, canola, de oliva), oleaginosas (nozes, castanhas, avelã)
  • As fibras são importantes na alimentação, pois durante a gestação geralmente o transito intestinal fica mais lento, sendo comum o surgimento de hemorroidas. Elas auxiliam no bom funcionamento intestinal, previne hemorroidas, controlam os níveis de colesterol no sangue.
As principais fontes são: Frutas, verduras e legumes crus e de preferência com casca, Cereais integrais (aveia, farelo de aveia, granola), produtos integrais (pão integral, arroz integral, macarrão integral).


Outro importante fator que devemos ressaltar é o consumo de água. Presente em quase todos os alimentos (frutas e hortaliças), a água controla a temperatura corporal, participa dos processos de digestão dos alimentos e na eliminação de urina e fezes.

Recomenda-se a ingestão de em média 2,0 litros ao dia. 


Durante o período de aleitamento as mães ficam preocupadas com a ingestão de determinados alimentos. Na verdade, neste período é importante manter o mesmo padrão da dieta realizada durante a gestação, pois desta forma conseguirá atender todas as suas necessidades nutricionais. 

Orientações Gerais:
  • Evitar períodos longos sem se alimentar
  • Realizar 6 refeições diárias fracionadas
  • Ingerir de 2 a 3 litros de líquido por dia, pois ajuda na produção do leite materno.
  • Consumir alimentos ricos em:
  • Vitamina A: fígado, manteiga, margarina.
  • Vitamina C: frutas cítricas como laranja, limão e morango e vegetais como brócolis e repolho.
  • Cálcio: leite e seus derivados, como queijo e iogurte.
  • Ferro: carnes, principalmente a carne vermelha.

É importante ressaltar que não é comprovado que alimentos consumidos pela mãe causem cólicas no bebê, porém algumas condutas são adotadas como prevenção:


  • Evite café, chá preto, chá mate.
  • Evitar Refrigerantes
  • Evitar Bebidas Alcoólicas
  • Evitar Fumo

Mitos:

  • Não é necessário consumir leite de vaca para produzir mais leite. A produção está muito ligada com a demanda que o bebê consome. Ingira bastante água ao longo de todo o dia.
  • Não existe leite fraco
  • Tente descansar, pois quanto mais relaxada e tranquila a mãe estiver mais fácil será o processo de amamentação.

Cuidar da sua alimentação é um sinal de amor e carinho ao Seu bebê.

Procure sempre orientação de um Nutricionista!


Pamela Sena - Nutricionista (NASF)

quarta-feira, 14 de maio de 2014

17 alimentos que previnem a gripe

Reforce o seu cardápio e seu sistema imunológico para ficar longe das doenças oportunistas do tempo frio

Uma alimentação equilibrada, composta por frutas, legumes, verduras e grãos integrais, reforça o sistema imunológico e deixa o organismo mais resistente a vírus e bactérias. “Probióticos favorecem a imunidade de forma geral e alimentos ricos em vitamina C, em especial, previnem as doenças de inverno”, atesta o nutrólogo João César Castro Soares, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Portanto, antes de ficar doente, faça mudanças no cardápio. “Reavalie sua dieta e seu estilo de vida para que seu corpo fique suscetível aos vírus”, aconselha a nutricionista Bruna Murta, da Rede Mundo Verde.

Confira a seguir alguns alimentos que ajudam a reforçar a imunidade:

Probióticos: iogurtes e leites fermentados têm microorganismos que fortalecem o sistema imunológico. 

Alho: fonte de alicina, estimula a resposta imunológica.

Geleia real: estimula o sistema imunológico, combatendo infecções por vírus e bactérias

Chá branco: rico em catequina, poderoso antioxidante. A substância ainda fortalece o sistema imunológico. 

Pólen: rico em proteínas, vitaminas e minerais que ajudam na formação de anticorpos, fortalecendo o organismo.

Frutas cítricas, como o limão, laranja e toda a variedade. Elas são clássicas no reforço à imunidade, graças à alta concentração de vitamina C.

Acerola: riquíssima em vitamina C (30 a 50 vezes mais que a laranja), que age na reconstituição dos leucócitos em períodos de queda de resistência.

Gengibre: é expectorante, reduz a inflamação e a dor.

Chá-verde: também é rico em catequina, antioxidante poderoso.

Cogumelo shitake: contém lentinana, substância que aumenta a produção das células de defesa do organismo.

Tomate: fonte de betacaroteno, ajuda as células imunitárias.

Óleo de coco: rico em ácido láurico e caprílico, possui atividade antiviral e antibacteriana.

Cenoura: o betacaroteno presente na cenoura atua contra infecções.

Couve: essas folhas verde-escuras têm antioxidantes fundamentais para manter a imunidade em alta.

Mel: contém substâncias que agem como antibióticos naturais. Eficaz contra os sintomas de gripes e resfriados. Pode ser coadjuvante no tratamento de problemas pulmonares.


Fonte: IG

Governo autoriza abertura de 420 vagas em Universidades Federais

Oito cursos de medicina de instituições do Nordeste, Sudeste e Centro-oeste serão contemplados. Municípios que receberão novas vagas se localizam em regiões do interior do país 

O Governo Federal divulgou, nesta terça-feira (13), por meio da portaria 274, a lista das Universidades Federais que receberam autorização para criar 420 novas vagas para cursos de medicina no interior do país. Ao todo, oito cursos de instituições do Nordeste, Sudeste e Centro-oeste do país serão contemplados.

A expansão na formação médica faz parte de uma série de medidas estruturantes que integram o programa Mais Médicos, com foco na diminuição da carência de profissionais médicos no país e na expansão do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo programa, serão criadas 11.447 novas vagas de medicina e 12.372 vagas de residência até 2017.

As 420 novas vagas serão oferecidas já a partir segundo semestre deste ano. O Nordeste é a região que mais receberá vagas, com um total de 240 vagas a serem oferecidas por cinco instituições. Outras 60 serão abertas no Sudeste e 120, no Centro-Oeste.

No Nordeste, as unidades de ensino vão oferecer os cursos em Paulo Afonso, Teixeira de Freitas e Barreiras, na Bahia; Parnaíba, no Piauí, e Caicó, no Rio Grande do Norte. No Sudeste, em Teófilo Otoni, Minas Gerais. No Centro-Oeste, em Jataí, Goiás, e em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul.

AMPLIAÇÃO DE VAGAS – Além de instituições públicas, a expansão de vagas também será implementada em universidades particulares. Conforme preveem as regras do programa Mais Médicos, essas instituições de ensino precisam estar em localidades que atendam à necessidade social da oferta de curso de medicina, além de contar estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde no município.

O Ministério da Educação já pré-selecionou 49 municípios aptos para expansão que estão recebendo visitas técnicas para verificação do cumprimento dos critérios pré-estabelecidos. As cidades contempladas estão distribuídas em 15 estados das cinco regiões do país e podem ser acessada pela Portaria nº 731.

MAIS MÉDICOS - Lançado em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.

Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.

Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais Médicos prevê ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização da formação médica no Brasil.

Acompanhe a distribuição das 420 vagas autorizadas

INSTITUIÇÃO
CIDADE CONTEMPLADA
VAGAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
JATAÍ – GO
60
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUTINHONHA E MUCURIPE
TEÓFILO OTONI - MG
60
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL
TRES LAGOAS – MS
60
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
PAULO AFONSO – BA
40
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
PARANAÍBA – PI
40
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CAICÓ – RN
40
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA
TEIXEIRA DE FREITAS - BA
80
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA
BARREIRAS BA
40
TOTAL DE VAGAS
420
Por Wesley Kuhn, da Agência Saúde.
Atendimento à Imprensa (61) 3315-3580, 3315-6256 e 3315-3533

Ministério da Saúde prorroga campanha de vacinação contra a gripe

Os municípios devem continuar a vacinar os grupos prioritários até atingir cobertura de 80%. Em todo o Brasil, 21,3 milhões de pessoas já se protegeram contra a doença, 53,6% da meta Os municípios brasileiros devem continuar a campanha de vacinação contra a gripe. O Ministério da Saúde prorrogou a mobilização para ampliar o número de pessoas protegidas em todo o país. Até esta quinta-feira (8), mais de 21,3 milhões de brasileiros se vacinaram contra a doença, o que representa 53,6% da meta estabelecida. A meta é atingir 80% do grupo prioritário para a imunização, composto por 49,6 milhões de pessoas. “É importante que as pessoas procurem por um posto de saúde o quanto antes e não deixem para se vacinar nos últimos dias. A vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito e no período de frio aumentam as chances de contágio da doença. As crianças, as gestantes e os idosos que se vacinarem antes estarão protegidos mais cedo”, alerta o ministro da Saúde, Arthur Chioro. A vacina contra gripe está disponível nos postos de vacinação desde o dia 22 de abril, quando começou a campanha. Fazem parte do grupo prioritário crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais. Estes são os públicos mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença. Até 15h desta quinta-feira (8), o grupo de mulheres pós-parto (puérperas) registrou a maior cobertura vacinal, com 203,8 mil doses aplicadas, o que representa 56,7% deste público. Estão entre os grupos que menos se vacinaram as gestantes, os indígenas e os trabalhadores de saúde. Todos os brasileiros que fazem parte dos grupos prioritários devem se dirigir a um posto de saúde. 
SEGURANÇA – Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu 53,5 milhões de doses, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacina contra gripe é segura e evita o agravamento da doença, internações e, até mesmo, óbitos por influenza. Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. Todas as pessoas que fazem parte do grupo prioritário devem se dirigir aos postos de saúde com o cartão de vacinação. As pessoas com doenças crônicas devem apresentar também prescrição médica no ato da vacinação. Aqueles pacientes que já fazem parte de programas de controle das doenças crônicas do SUS, devem se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receber a vacina. Após a aplicação da dose, podem ocorrer dor no local da injeção e o endurecimento leve da pele, manifestações que geralmente passam em 48 horas. A vacina é contraindicada a pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina, ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. 
PREVENÇÃO – A transmissão dos vírus influenza ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar ou através das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples para evitar a doença. Lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal são algumas das medidas de prevenção. Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. Também é importante lembrar que mesmo pessoas vacinadas devem procurar imediatamente o médicos ao apresentarem os sintomas da gripe, especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações da doença. A medida tem como objetivo possibilitar ao médico avaliar a necessidade de prescrever os antivirais específicos para a gripe, disponíveis de forma gratuita nas unidades da rede pública. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastro-intestinais, dor muscular intensa e prostração. 

 Por Carlos Américo, da Agência Saúde – ASCOM/MS 
Atendimento à Imprensa (61) 3315-3580 e 3315-2577