A ação “Saúde Não
Tem Preço” – lançada este ano pelo governo federal – está beneficiando cada vez
mais brasileiros e ampliando o acesso ao tratamento no Sistema Único de Saúde
(SUS). O programa do Ministério da Saúde, que oferece gratuitamente 11
medicamentos para hipertensão e diabetes, aumentou em três vezes o acesso ao
tratamento dessas doenças nas mais de19 mil unidades privadas credenciadas ao
programa. Em janeiro, 853 mil pacientes de hipertensão e diabetes foram atendidos
pelo programa, enquanto que, em agosto, o número saltou para 2,7 milhões (veja
o crescimento por estado e região no fim do texto).
“Os números mostram
que o brasileiro está mais e melhor assistido para o tratamento dessas doenças
prevalentes na população, e diretamente relacionadas aos novos hábitos de vida
do brasileiro”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A quantidade de
hipertensos beneficiados saltou 254%, de 658 mil em janeiro para 2,3 milhões em
agosto. Já o número de diabéticos beneficiados aumentou 180%, passando de 306
mil para 860 mil no mesmo período. Antes da criação do “Saúde Não Tem Preço”,
os produtos eram oferecidos com até 90% de desconto nas drogarias credenciadas
ao Aqui Tem Farmácia Popular.
CRESCIMENTO –A
região Norte foi a que apresentou maior crescimento de pessoas beneficiadas. A
região teve crescimento de 713% no período, passando de 7.774 beneficiados, em
janeiro, para 62.713 em agosto. Destaque também para a região Centro-Oeste,
onde o aumento foi de 566%, passando de 20.691 para 155.105 no mesmo período.
No Nordeste, o programa apresentou 349% de crescimento, o número de
beneficiados passou de 57.921 em janeiro para 259.906 em agosto. Já nas regiões
Sul e Sudeste o crescimento foi, respectivamente, de 265% e 184%.
“A oferta de saúde
está cada vez melhor distribuída pelo país, sem prejuízo de qualquer região,
por meio do Farmácia Popular. O maior crescimento do programa na região Norte
indica que a assistência farmacêutica está se ampliando de maneira equânime no
Brasil, chegando a todos os brasileiros, sem distinção”, afirma o secretário de
Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos
Gadelha.
DOENÇAS -A
hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18
anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 2010, que considera o diagnóstico
médico referido pelo entrevistado. Ainda pelo Vigitel, a diabetes atinge 6,3%
da população adulta, sendo maior em mulheres 7% do quem em homens, 5,4%.
O Saúde Não Tem
Preço tem alavancado a oferta do programa Aqui Tem Farmácia Popular como um
todo, incluindo os 14 produtos ofertados com 90% de desconto, para o tratamento
de asma, incontinência urinária, osteoporose, rinite, colesterol, doença de
Parkinson, glaucoma e os anticoncepcionais. O número de pessoas atendidas pelo
programa cresceu 172% de janeiro a agosto, saltando de 1,2 milhões para 3,4
milhões.
ORIENTAÇÕES AOS
USUÁRIOS - Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário
precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo
programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso
racional de medicamentos e a promoção da saúde.
Eventuais dúvidas
podem ser esclarecidas e comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos
estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio da
ouvidoria do SUS, no telefone 136, como também pelo e-mail
analise.fpopular@saude.gov.br.
Os medicamentos
gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo,
que é a substância que compõe o medicamento. Os itens disponíveis são
informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados
pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o
princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca,
genérico ou similar) prescrito pelo médico.
FONTE: PORTAL DA SAÚDE.
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