Algas comuns no litoral brasileiro podem ser a chave para remédios anticâncer no futuro. É a aposta da pesquisadora Letícia Costa-Latufo, da Universidade Federal do Ceará (UFCE), que participa de pesquisas para duas patentes.A primeira delas tem como objetivo garantir os direitos da aplicação de moléculas chamadas lactonas sesquiterpênicas em alguns remédios contra o câncer. "São substâncias de plantas comuns no sudeste do Brasil", diz Letícia. "A ideia é a obtenção e formulação do material e, posteriormente, o uso dele como antitumoral."
Feita em parceria com o professor Norberto Poperino Lopes, da Universidade de São Paulo (USP), a patente já está em estágio avançado rumo ao depósito no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). "Aqui no Brasil, você não protege a molécula, só o uso dela", diz a pesquisadora.
A segunda patente, também em fase de elaboração para depósito no INPI, diz respeito a um açúcar da alga Sargassum vulgare, usado pela bióloga em testes com camundongos. Neles, a substância se mostrou eficaz como remédio anticâncer e estimulante do sistema de defesa do organismo.
FONTE: g1.globo.com
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